Quem são os profissionais de RH? Responsáveis por administrar as dores e as delícias da gestão de pessoas

O profissional de RH lida com indivíduos. Essa é a base na qual todo o ofício é estruturado. Portanto, as dores e delícias da gestão de pessoas fazem parte do dia a dia desse profissional. Mas é muito mais do que isso, já que ele faz a gerência do pessoal dentro de uma organização. Assim, atua em questões vitais como recrutamento e seleção, rentabilidade, treinamento, relações trabalhistas, desligamentos e demissões, reestruturação de equipes, e afins. Além de trabalhar proximamente com os departamentos comercial e o financeiro, lidando com questões salariais, beneficiárias e tributárias, fundamentais para o bom funcionamento da rotina empresarial.

É uma área de atuação bastante flexível, que propicia ao profissional oferecer seus serviços através de consultorias (para empresas de todos os tamanhos, das pequenas as grandes), ou se incorporar a equipe de uma única corporação. Assim sendo, é necessário que eles tenham boas habilidades comunicativas e interpessoais, gostem de trabalhar com equipes, possuam noções comerciais e numéricas. Também precisam ser pacientes, objetivos e discretos. Saber lidar com informações, muitas vezes sensíveis, é fundamental.

As consequências de uma contratação ruim

O processo seletivo é parte integral da engrenagem trabalhista, e deve ser feito com bastante atenção e cuidado. Como resultado, pode-se levar vários meses até que o candidato adequado seja escolhido para uma determinada vaga. Muitos, querendo agilizar esse procedimento, acabam fazendo contratações errôneas que se provam prejudiciais a longo prazo. O candidato errado, dessa forma, pode gerar custos altos e desnecessários para a empresa.

Demissão, nova contratação, treinamento, diminuição da produtividade da equipe durante o período de troca de colaborador. Além, é claro, da perda de tempo no decorrer desses trâmites, são apenas alguns dos fatores negativos recorrentes de uma admissão equivocada. Essas são as dores e as delícias da gestão de pessoas. Em suma, não é recomendado que esse processo seja apressado. Por isso decidimos separar algumas dicas para ajudar os profissionais de RH, atuais e futuros, a evitar tal dor de cabeça:

  • Planeje melhor todas as etapas do processo contratual, tendo em mente exatamente o que se está buscando no momento (perfil desejado);
  • Padronize as perguntas e os métodos de entrevista;
  • Anuncie vagas com maior precisão e melhores descrições. Divulgar a faixa salarial é um diferencial, porque demonstra transparência e honestidade e atrai os profissionais que estão de acordo com o valor proposto;
  • Leve em consideração o currículo profissional em conjunto com os aspectos comportamentais do candidato, não um em detrimento do outro. Um bom profissional é uma combinação de diversos fatores.

E o principal, e talvez mais importante, não tenha pressa! É como diz o ditado: “coisas boas para aqueles que esperam”. Às vezes, é melhor tomar o tempo necessário para fazer uma admissão correta, que beneficiará a todos (empresa e contratado), do que passar pelos problemas que citamos, se apressando.

Como fazer uma boa proposta de emprego? As dores e as delícias da gestão de pessoas

Já abordamos os perigos de uma contratação ruim, e os prejuízos para uma empresa que ela pode acarretar. A fim de continuar esse papo, e percebendo que o assunto anda em alta nas redes sociais nos últimos dias, resolvemos dar algumas dicas sobre como fazer uma boa proposta de emprego, justamente para evitar situações indesejadas para as partes envolvidas. De acordo com a revista #Forbes, uma oferta de trabalho deve seguir ao menos cincos passos primordiais, que serão responsáveis por gerar impactos positivos a longo prazo em qualquer instituição, sendo eles:

  • Ser transparente com o valor salarial, mas ir além dele. Assim sendo, apresente todos os benefícios de se integrar a empresa;
  • Ser claro quanto ao perfil do candidato buscado pelos recrutadores e gestores, evitando, dessa maneira, candidaturas inadequadas;
  • Ser diligente na resposta aos possíveis colaboradores. Prazos são importantes e uma possível contratação deve ser pensada com cuidado, mas não é de bom tom deixar os candidatos esperando mais do que 2 dias por um retorno;
  • Ter seriedade na proposta ofertada. Passar segurança para os requerentes é importante porque demonstra que o tempo deles é valorizado assim como suas possíveis futuras contribuições para a empresa;
  • Ser direto, mas acolhedor e compreensivo. Não intimide quem você pretende contratar, mas o deixe confortável a ponto de sanar suas dúvidas e responder aos seus questionamentos.

Em resumo, esse contato, se pautado no respeito mútuo, na clareza de objetivos e valores, tem tudo para se desenvolver em uma bela parceria que beneficie contratante e contratado. É importante, em qualquer transação feita entre pessoas, não se esquecer do fator humano na equação.

O porquê da recusa a uma oferta de emprego? As dores e as delícias da gestão de pessoas

Já falamos sobre as consequências de uma contratação ruim e como fazer uma boa proposta de emprego. Agora resolvemos discorrer sobre um cenário que, por incrível que pareça, é bastante real e até comum: a recusa a uma oferta de emprego, e porque ela acontece.

Parece #fanfic né? Com a crise financeira que estamos vivemos nos últimos anos, e as altas taxas de desemprego no país, como há pessoas que estão recusando propostas para trabalhar em um cenário como esse?

Pois é a mais pura verdade. Segundo um mapeamento realizado pela empresa de recrutamento #Intera: 35,46% das ofertas de emprego feitas em dezembro de 2021 foram recusadas. O levantamento foi feito com 900 candidatos de todas as regiões do Brasil, que participaram de 500 processos seletivos em 150 empresas.

A área com maiores desistências, é curiosamente uma das que têm maior procura de profissionais no mercado: a de desenvolvedores, com 61,6% de recusa. Esses dados podem parecer chocantes, principalmente dadas as conjunturas citadas acima, mas há vários fatores que influenciam nessa decisão, aparentemente descabida.

Os motivos são…

Um dos principais motivos para tal, segundo a pesquisa, é uma contraproposta feita pelo empregador atual dos candidatos (36,7%). Ser aprovado em um outro processo seletivo que fez mais sentido no momento aparece como segunda justificativa com (26,3%).

Outras razões dadas pelos entrevistados e que são dignas de nota: proposta salarial abaixo do esperado (18,72%) e benefícios não atrativos (5,94%). Esse é um panorama interessante, que demonstra um maior interesse dos profissionais em alinhar suas aspirações pessoais com a cultura organizacional das empresas. Isso inclui uma análise do salário, benefícios oferecidos, valores, visão e afins.

Por isso, é fundamental que haja uma real valorização do capital humano por parte das corporações. As que conseguem engajar com agilidade, propósito, diversidade e transparência angariam 71,71% dos aceites nos processos seletivos. Como demonstrado, uma boa proposta de emprego é o denominador comum de um conjunto de fatores. Recrutadores precisam estar atentos e ter a sensibilidade de perceber isso.

Sinais de alerta em uma entrevista de emprego

Sabemos como uma entrevista de emprego pode instigar um turbilhão de sentimentos nos candidatos. Um misto de ansiedade, medo, dúvida, insegurança, esperança, alegria e motivação. Se já não é fácil controlá-los separadamente, imagina todos juntos!

Por isso que muitas vezes, no afinco de conseguir a tão sonhada colocação, se ignoram completamente os sinais de alerta que são, na realidade, bastante visíveis! “Será mesmo que essa vaga é para mim? Será que é a ideal para o meu momento de vida e qualificações?”

Dessa forma, para embasar com mais qualidade esses questionamentos, separamos uma lista de situações que podem indicar que há algo de errado com sua entrevista. Que talvez esse match (você + empresa) não seja o ideal, e não esteja em seu melhor interesse:

  • A descrição da vaga não é clara;
  • Pressão para aceitar a oferta mais baixa;
  • Proposta salarial não condiz com as responsabilidades;
  • Envio complicado do currículo;
  • Falta de cuidado e preparo do recrutador;
  • Falta de feedback;
  • Desvalorização nas negociações salariais.

Na próxima vez que participar de uma entrevista, preste atenção nesses fatores e avalie a veracidade deles. Lembre-se que, da mesma forma que o recrutador te analisa, você também pode e deve analisá-lo. Um contrato de trabalho é uma via de mão dupla. Tem que ser proveitoso para ambas as partes.

Os profissionais de RH se dedicam a administrar o recurso mais importante de qualquer empresa: o capital humano. Isso faz parte das dores e delícias da gestão de pessoas. Quando se trabalha com uma ou diversas equipes, é normal que muitos desafios apareçam. Afinal, são várias personalidades, com suas singularidades e manias, coexistindo. A área de RH tem passado por constantes transformações e precisa a todo momento reinventar seu modelo de atuação, para se adequar as demandas de mercado e superar as adversidades. A fim de continuar ajudando os presentes e futuros profissionais da área, listamos alguns âmbitos que merecem atenção:

  • Processo de onboarding;
  • Pacote de benefícios;
  • Engajamento;
  • Saúde e qualidade de vida;
  • Automação de processos;
  • Cultura organizacional;
  • Treinamento e desenvolvimento.

Se for dada a devida dedicação a esses aspectos, em específico, o processo da gestão de pessoas tem tudo para transcorrer de forma harmoniosa e respeitosa. Dessa maneira, as diferenças e discordâncias são estimuladas e não tolhidas. Trabalhar com RH é ter empatia pelo próximo. Em resumo, esperamos ter esclarecido diversos pontos de contenção referentes ao tema. Continuem acompanhando nossas redes sociais para ficarem por dentro das novidades.